Ação Periferia e Momento Rap Nacional

Primeiro programa radiofônico e a revista mais antiga de Rap unem forças em prol do Hip Hop

Por Claudia Maciel CUFA DF

O primeiro programa de rap transmitido nacionalmente e o maior portal de rap brasileiro (www.rapnacional.com.br) unem forças para divulgar e promover o movimento Hip Hop. Estréia no próximo sábado, 21 de fevereiro, o "MOMENTO RAP NACIONAL", espaço dedicado a notícias, curiosidades, festivais, ao melhor do movimento Hip Hop.

O Ação Periferia é transmitido aos sábados, das 19h às 20h, pela Rádio Nacional AM 980 KHZ, na rede satélite digital da Empresa Brasil de Comunicação. O ouvinte e os grupos musicais e culturais que tiverem interesse em participar do programa podem enviar e-mails para acaoperiferia@gmail.com com sugestões de pauta, pedindo a música preferida e divulgando trabalhos artísticos.

Para ouvir o Ação Periferia acesse:
http://www.radiobras.gov.br/radioslivres/nacional-am.m3u
on-line aos sábados às 19hs

e para conferir as outras edições:
http://www.stickam.com/acaoperiferia

Quem disse que o Rap não é popular e brasileiro?

Vem ai o Rap Popular Brasileiro Festival

Por Fernanda Quevedo CUFA MT Cuiabá

Sim, o Rap é popular e brasileiro. Pode até ser que ele tenha surgido nos Estados Unidos, e que tenha a sigla em inglês (Rhythm And Poetry - Ritmo e Poesia), mas não há dúvidas de que ele, o Rap, é uma das maiores expressões populares de manisfestação das favelas brasileiras.

Pensando nisso, a CUFA criou o RPB – Rap Popular Brasileiro, um festival que tem por objetivo apresentar e divulgar novos grupos e cantores de rap, abrindo espaço para novas expressões artísticas e culturais deste gênero, que não são tão conhecidos pelo grande público, estimulando o mercado cultural brasileiro.

O evento reunirá grupos de todos os estados, incluindo o Distrito Federal. Haverá disputas estaduais que classificarão os concorrentes para a final nacional a ser realizada no Rio de Janeiro, tudo isso nos meses de junho e julho. Serão dois meses de musicalidade e poesia das favelas em todo o Brasil.

AfrobreakBeat

Aquilombando produz álbum de rap instrumental para b. boys

Por Wander Pavão Coletivo Aquilombando Distrito Federal

2009 está a todo vapor para o Coletivo Aquilombando. O coletivo prepara para os próximos meses o lançamento do primeiro volume de “afrobreakbeat” feito especialmente para b. boys. Uma das grandes reclamações dos atletas do break sempre foi que as produções nacionais de rap não se preocupam muito em lançar músicas com beat para os b. boys e b. girls dançarem. Pois bem, o Aquilombando ouviu a bronca e está preparando um álbum de rap instrumental exclusivo para nossos dançarinos.


Os fãs de break beat podem esperar misturas inusitadas com samba, jazz, funk e muito afrobeat. Tudo muito swingado e cheio de energia. Entre samples, programações e vocais do Aquilombando, o álbum ainda contará com a participação de músicos instrumentistas de Brasília. Um dos objetivos é reafirmar o polêmico gênero chamado “rap instrumental”. Mas o principal mesmo é que nossos b. boys tenham um rap nacional contagiante e empolgante para as pistas. Os riscos ficam por conta do DJ Gus. A produção está a cargo de Higo Melo e Mullumba Tráfica, ambos produtores e mc’s do Aquilombando e Ataque Beliz.

Foto: Rafael Lance
Designer: Bruno Chaves

Hip Hop no Meio do Mundo divulga vencedores

Saiba quem são os ganhadores do Festival amapense.

Por Fernanda Quevedo CUFA MT Cuiabá - MT

O Hip Hop no Meio do Mundo, divulgou na rede virtual Hip Hop Fora do Eixo, os vencedores da IV do Festival, que acorreu no Amapá. Participaram artistas da Argentina, do Japão e é claro do Brasil, estes, oriundo de diversos locais do país.

Os Vencedores foram:

1º Lugar - Amazon B.boy (PA)
2º - Mec Loucos do (AP)
3º Lugar - Estilo Negro (AP)


Melhor B. Boy na batalha individual:

1º Lugar – B.boy Kapú,
2º Lugar – B. boy Malukinho
3º Lugar – B.boy Mause

Higo Melo apresenta novo videocast!

Produtor e vídeomaker faz uso de novas tecnologias para propagar idéias “fora do eixo”

Por Wander Pavão

Higo Melo - multifuncional

É isso, depois que tivemos acesso às novas tecnologias, a criatividade é o limite. É claro que as limitações técnicas teoricamente impõem a baixa qualidade como barreira para essas produções. Mas para Higo Melo, mc, produtor musical, beatmaker e filmaker, esse argumento não procede. E para provar isso, lançou no final do ano passado um videocast com a gravação ao vivo da música “Com licença”. O diário de bordo no estúdio, funcionou como laboratório para mostrar a qualidade de produções áudio visuais feitas com baixa tecnologia. “O vídeo foi gravado com um celular e editado em um programa antigo e muito prático. O programa roda em pc’s bem antigos também”, diz ele.

A música “Com licença” faz parte da coletânea que está sendo finalizada exclusivamente com grupos de rap do Paranoá, cidade satélite do Distrito Federal na qual ele reside. “Foi minha ultima atividade do ano de 2008. Uma coletânea com 13 grupos de rap do Paranoá, onde boa parte dela tem minha assinatura na produção musical”. A música também é parte de um trabalho chamado Mosaicultura, disco que será lançado ainda na primeira metade deste ano. (conheça mais: www.myspace.com/mosaicultura)

Segundo o produtor, conhecimento é fundamental para evolução das produções da periferia. “Postei o vídeo pra levantar algumas questões sobre os meios de produção e difusão de cultura e também sobre as possibilidades que o Rap tem de interagir com outros gêneros da cultura Brasileira”. Aí entra a discussão sobre conhecimento e detenção dos meios de produção. Na opinião do produtor, “fala-se de justiça social sabendo que ninguém cresce socialmente sem conhecimento, porém são pouc@s que compartilham esses conhecimentos”. Nesse sentido, o produtor e mc ressalta a importância da rede Hip Hop Fora do Eixo como um importante instrumento de troca de tecnologias e experiências. “Queremos aprender a fazer pra não depender dos outros. Queremos espaços para criar e difundir nossa cultura e não só consumir a cultura dos outros, enfim, tudo o que for necessário pra caminharmos com nossas próprias pernas”.

O vídeo está disponível no link a baixo “e a música logo estará nas lojas ou nas ruas”!


Veja o vídeo: http://vidgal.videolog.tv/video.php?id=398123

Programa Hip Hop Fora do Eixo 2009 é lançado hoje

O programa traz texto explicativo sobre a Rede e apresenta diretrizes

Por Fernanda Quevedo

Seminário Hip Hop Fora do Eixo, Goiânia, 2008

A Rede Hip Hop Fora do Eixo lançou hoje o seu Programa 2009. Trata-se de um documento produzido a várias mãos, a fim de esclarecer ainda mais os envolvidos no processo de gestão e articulação da rede.O Programa Hip Hop Fora do Eixo 2009 traz em seu conteúdo, uma explanação sobre a gênese e as diretrizes acerca da rede que começou a ser fomentada em 2005 por produtores culturais da cena da música independente, e se estende hoje para todas as regiões do país, do exterior e já agrega vários segmentos culturais, dentre eles o Movimento Hip Hop. A rede Hip Hop Fora do Eixo, conta hoje com 152 pessoas conectadas por meio de uma lista virtual e também já realizou um seminário no ano passado em Goiânia. Contudo a necessidade de organização e articulação política se faz latente. Segundo Linha Dura, um dos articuladores da rede, esse programa serve não só como esclarecimento, mas também como um chamado para que mais pessoas se agreguem a rede e possam tornar idéias sustentáveis em realidade.

Confira o Programa AQUI!

Aquilombando em ação

Coletivo realiza mutirão para criação de kits de divulgação para artistas

Por Wander Pavão - Aquilombando DF

Mullumba Tráfica e Mc Pavão - Coletico Aquilombando

Seguindo a lógica do Hip Hop Fora do Eixo, o Aquilombando fez um mutirão, realizando um ensaio fotográfico para crews e outros artistas parceiros do coletivo. Foram dois sábados dedicados à produção de imagens de qualidade para divulgação desses artistas. As sessões de fotos foram dirigidas por Rafael Lance, grafiteiro, designer e fotógrafo do Aquilombando. Entre os artistas estava a Original Style Crew de Samambaia e o percussionista Paulo Casa Amarela (que também compõe o Aquilombando). Ao todo foram dez artistas que fizeram suas primeiras fotos em 2009. O coletivo Aquilombando acredita na cooperação para o desenvolvimento do movimento. A idéia é facilitar aos artistas do hip hop que não possuem release e nem fotos com boa qualidade, possam desenvolver suas ações com esse material. O trabalho de edição das fotos e releases fica por conta do coletivo.